Fazer a manicure é parte da rotina semanal da maioria das mulheres brasileiras. Na Inglaterra, é diferente. Longe de serem tão vaidosas quanto as brasileiras, as inglesas vão ao salão de beleza de vez em quando… e, à manicure, mais de vez em quando ainda. Aliás, ter as unhas enormes e pintadas de cores fortes, principalmente unhas postiças, é algo associado, na cultura local, às moças jovens, sem muita informação e um tanto vulgares.
Em bairros de imigrantes de países como a Turquia, onde as mulheres são tão vaidosas quanto nós, os serviços de beleza funcionam de forma parecida com o Brasil. Foi assim que, no meio de salões nada ‘fashionable’ surgiu o ‘nail bar’ mais cool da cidade, o Wah Nails.
A stylist Sharmadean Reid, então recém graduada pela Central Saint Martins, criou um fanzine em 2005 com sua amiga Charlotte Roberts, o WAH Zine. Na pauta, o amor pela cultura de rua e pelo high fashion, misturando tênis da Nike, bolsas da Prada e correntes douradas. Quatro anos mais tarde, a ideia evoluiu e o WAH Nails abriu no leste de Londres. Em 2010, a marca entrou para a matriz da Topshop, em Oxford Street. Sucesso total!
Hoje, a loja recebe milhares de visitantes por dia. No entanto, o estúdio original, em Dalston, manteve sua cara moderna e o bom humor. Para eles, pintar as unhas não é um ato de vaidade, é uma expressão daquilo que você pensa. Por isso, as mais variadas esquisitices saem lá de dentro.
O local é um ponto de encontro de artistas, moradores do bairro e gente da moda em geral. Além de fazer as unhas, você pode sentar para tomar um chá, ler revistas, comprar roupas ou ir às festas badaladíssimas organizadas por lá.
O bom gosto da 'nail art' pode até ser questionável, mas o ponto principal do WAH Nails é promover a cultura e a livre expressão através da arte na ponta dos dedos!
O bom gosto da 'nail art' pode até ser questionável, mas o ponto principal do WAH Nails é promover a cultura e a livre expressão através da arte na ponta dos dedos!
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